MEIO AMBIENTE
um barco construído de lixo
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Fotos:Abdallah Barghash Flipflopi
Um barco feito de chinelos e plásticos retirados do Oceano Índico. Em Lamu, no Quênia, foi lançado o projeto Flipflopi (chinelo de dedo), que para destacar o potencial de reutilização do plástico construiu um veleiro de nove metros com dez toneladas do material. Um ano após ser implementada a lei mais rígida do Quênia que proíbe o uso do plástico – sujeito à multa e prisão – o projeto pede por uma #Plasticrevolution, com o objetivo de disseminar um mundo sem plástico.
Limitando-se à tecnologia e materiais disponíveis localmente, a comunidade coletou plástico descartado e o fragmentou em pequenos pedaços, aqueceu e o remodelou. As peças de plástico resultantes foram esculpidas pelo construtor naval Ali Skanda, que teve o desafio de desenvolver técnicas pioneiras em todas as etapas. Cada elemento foi meticulosamente construído à mão e todo o barco revestido de coloridas camadas de chinelos reciclados.
O objetivo do projeto é disseminar a iniciativa da #Plasticrevolution em escolas e comunidades, compartilhando soluções e buscando mudar a mentalidade a respeito do consumo e do destino do plástico. Em 2019, o projeto embarcará em uma expedição de 500 quilômetros, entre Lamu e Zanzibaar, na Tanzânia.
A iniciativa veio de Ben Morrison, profissional do turismo no Quênia. Ele iniciou o projeto em 2016, após perceber a degradação da costa do Oceano Índico por plástico, principalmente por chinelos de dedo. Querendo abordar a questão de forma positiva, Morrison viu a oportunidade de criar algo visualmente envolvente e divertido, que ajudaria a transmitir a mensagem sobre o impacto que o plástico está tendo nos ecossistemas marinhos, como afeta o ser humano, e o mais importante de tudo: o que é possível fazer a respeito.
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